sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cuidado

Cuidado, mas não muito.
 
Existem pessoas de todo o tipo e nós aprendemos e desaprendemos muito com elas, cada um tem o seu perfil.
 
Desde que trabalho nesta empresa à 12 anos, sempre conheci um sujeito azeitolas-chique, uma mistura de homem azeiteiro da Brandoa em termos de atitude (e é mesmo de lá, não é nenhuma piada), com camisinhas da Giovani Galli e afins no seu guarda roupa, e ténisinho, até parece um trend-advisor agora, vamos to the point.
 
Sempre a descartar-se de trabalho a dizer mal deste e daquele a arranjar intrigas e confusões, não falhava nada, era o maior, quando tinha reuniões com os colegas e o chefe, vinha de lá a dizer que são todos uns burros e isto e que deviam fazer isto e aquilo, alguém que fizesse asneira ele gozava e jogava isso na cara como se fosse o maior.
 
Ele também ia falhando mas culpava os outros, a malta não é parva e foi deixando de lhe dar importância, um dia pedem-lhe um favor e no alto da sua gabarolice aceitou, nem pensou na consequência, gosto de pessoas decididas e com pulso mas gabarolice cuidado!
 
Consequência, está suspenso e o mais certo é ser despedido por ter sido cúmplice em algo envolvendo um estrangeiro ilegal!
 
Passado uns anos parece que se virou o feitiço contra o feiticeiro, cuidado muito cuidado.
 
É um fanfarrão cheio de vida que a malta lhe ia achando muito graça (ou não), mas vou gostando cada vez mais dos taciturnos, ou pelo menos dos que são pouco gabarolas.

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