terça-feira, 14 de junho de 2016

Verde e azul

Apanhei sol enquanto contemplava uma serrania com névoa, mergulhei em piscinas com água salgada, percorri serras, levei o Torgal com rédea curta, mas se quer comer é ele quem manda e encosta-mos à beira da estrada, o que consigo é pó-lo a mastigar e a andar, a subir a mesma serra apanhei com sol, vento, frio e um calor reconfortante. Vi um convento abandonado com uma vista sobranceira sobre a vila e o oceano simplesmente magnifica e verde por onde olhá-se, pintada com uns brancos, vermelhos e lilás.
Vi  pegadas, num monte, de dinossauro, desci a escadaria e passar por pedras até tocar na  areia e ir até ao oceano, decidi correr a escadaria acima e fiz um quinto do caminho a correr e o resto a andar e a achar que não tinha sido assim tão boa ideia. Todos os dias contemplava a serra e as suas habitações de manhã enquanto mergulhava. Adorei conduzir por entre muros e cercado de árvores, muitas árvores, cada dia gostei mais, cada dia conhecia melhora as curvas e árvores e papoilas que apesar de cor amarela tinham o seu encanto, tive pena de saber pouco de botânica para poder apreciar melhor o que via e compreender o que via.
Comecei na cota 0 com tempo nublado e cheguei na cota 450 com cacimba que quando vinha o vento parecia chuva, corri ainda mais calçada acima, calçada abaixo, visitando castelo de mouros que a floresta engoliu e muros, muros com árvores e um palácio que parece tirado dos filmes das princesas, até os cavalos têm penteados condignos. 

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